Estados Unidos manterão restrições de viagens devido à variante delta
O governo americano decidiu manter, atualmente, as restrições de viagens para estrangeiros entrarem no país, devido ao risco de contágio da variante delta, que já é responsável por 83% dos casos nos Estados Unidos (eles cresceram 171% nas últimas duas semanas, com o número de mortes aumentando 19% em uma semana). As informações são da Reuters e do USA Today, que citaram alta fonte da Casa Branca.
A CNN também confirmou a notícia com a Casa Branca e sua fonte disse que a decisão, esperada por todos, de reabertura será guiada pela ciência e pelos números da doença. E recente recomendação do CDC para que os americanos não viajem para o Reino Unido devido ao aumento de casos, é uma dessas referências para a decisão de reabrir fronteiras.
Portanto, não há previsão a curto prazo de quando as fronteiras americanas estarão reabertas para turistas estrangeiros. O aumento de casos de covid-19 nos Estados Unidos também manteve o país em alerta, inclusive estendendo até agosto as fronteiras terrestres fechadas com Canadá e México. Especialistas acreditam ainda que os Estados levantaram a obrigatoriedade do uso de máscara cedo demais, e que os protocolos devem continuar por um tempo, mesmo com a vacinação avançada.
Por outro lado, o CDC e demais autoridades estão estudando como flexibilizar as restrições e manter o controle da pandemia, que já reabriu a maioria dos Estados americanos, inclusive para viagens. A porta-voz de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse há poucos dias que todos querem as fronteiras reabertas, pelo Turismo, mas também para que as famílias se reúnam uma vez mais.
Atualmente, viajantes do Reino Unido, de 26 países europeus do Tratado de Schengen, além de Brasil, Irlanda, China, Índia, África do Sul e Irã não podem voar diretamente aos Estados Unidos, e devem fazer quarentena em um país permitido, de 15 noites, antes de ingressarem no país.
Em regime de exceção, os Estados Unidos hoje aceitam a entrada de alguns profissionais de interesse nacional, estudantes com matrícula confirmada (esses podem chegar até um mês antes das aulas começarem) e jornalistas. Fonte: Jornal Panrotas.
Falta de passaporte de vacina confiável é entrave para abertura dos Estados Unidos
A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, disse na segunda-feira (12) que está pressionando pelo afrouxamento das restrições ao coronavírus que impedem grande parte do mundo de viajar para os Estados Unidos, mas que as autoridades de saúde americanas continuam preocupadas com mais surtos. As informações são da Reuters.
Gina disse que se encontrou com o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Xavier Becerra, na sexta-feira (9), mas não tinha informações sobre quando uma decisão poderia ser tomada. Dezenas de grupos empresariais, legisladores e funcionários de governos estrangeiros estão pedindo ao governo do presidente Joe Biden que relaxe as duras restrições impostas pelo ex-presidente Donald Trump.
“O CDC está nervoso e é difícil saber se as pessoas foram vacinadas. Não há passaporte de vacina confiável e isso é um grande obstáculo”, afirmou a secretária de Comércio. A Casa Branca rejeitou repetidamente um passaporte nacional para vacinas.
A Casa Branca diz que está continuando as discussões com a União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá e México sobre como eventualmente suspender as restrições, mas as autoridades americanas dizem que ainda não têm um cronograma e as autoridades do setor de viagens acreditam que as restrições não podem ser suspensas até agosto ou mais tarde.
As companhias aéreas e outras empresas estão pedindo ao governo que suspenda as restrições que cobrem a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram recentemente na Grã-Bretanha, as 26 nações do Schengen na Europa sem controles de fronteira, Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.
Os Estados Unidos também proíbem viajantes não essenciais de cruzar para os Estados Unidos a partir das fronteiras terrestres canadenses ou mexicanas.
Diplomatas europeus e outros argumentam que a lista de países com severas restrições a viagens inclui alguns com baixas taxas de infecção, enquanto outros com altas taxas de infecção, incluindo a Argentina, não enfrentam restrições. Fonte: Panrotas.com.br
Canadá e Estados Unidos estudam acordo para reabertura das fronteiras
O Canadá e os Estados Unidos estão estudando um acordo para reabertura de fronteiras entre os países. Segundo informações da Reuters, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que conversou com o presidente dos EUA, Joe Biden, sobre como suspender as restrições de fronteira relacionadas à pandemia entre os dois países, mas deixou claro que nenhum avanço foi alcançado.
Trudeau disse que o governo está procurando uma forma de flexibilizar as regras, com base na ciência, e que anúncios adicionais para aqueles que foram totalmente vacinados seriam feitos nas próximas semanas.
O primeiro-ministro disse que gostaria de esperar até que pelo menos 75% dos canadenses estejam totalmente vacinados antes de reabrir a fronteira, mas está enfrentando pressão das autoridades para reabrir assim que 75% dos canadenses forem parcialmente imunizados (ou seja, se tomarem apenas uma dose da vacina).
As fronteiras aéreas e terrestres do Canadá estão abertas apenas para cidadãos canadenses, residentes permanentes e pessoas permitidas que viajam por motivos essenciais. Os viajantes devem fazer um teste PCR na chegada e pagar por uma quarentena de três dias em um hotel aprovado pelo governo enquanto aguardam os resultados do teste.
Quem pode entrar no Canadá
Se o teste do viajante for negativo, ele poderá terminar a quarentena obrigatória de 14 dias em casa. Se o teste de um viajante der positivo, eles serão obrigados a entrar em quarentena em instalações governamentais designadas.
Em 9 de junho, o governo canadense anunciou uma nova medida que permitiria que cidadãos canadenses totalmente vacinados contornassem a quarentena obrigatória em hotéis a partir de julho. No entanto, os passageiros ainda teriam que fazer um teste COVID-19 ao entrar no país e se isolar até que um resultado de teste seja emitido.
A entrada está permitida para cidadãos dos Estados Unidos e residentes, viajantes permitidos, além de tripulantes aéreos ou marítimos que estejam em trânsito em algum aeroporto ou porto do país. Também foi dito que os viajantes permitidos e que foram totalmente vacinados não precisam mais ficar em quarentena, nem fazer o teste antes ou depois de suas viagens, a menos que exijam.
Fronteiras fechadas ameaçam empresas canadenses
No início de fevereiro, o Canadá estendeu sua proibição aos navios de cruzeiro, fechando o Ártico canadense ao turismo relacionado a barcos até 2022 e colocando em risco toda a temporada de cruzeiros no Alasca.
Quem pode entrar nos Estados Unidos
Segundo nota publicada em abril, o país proibiu a entrada de viajantes que estiveram em algum dos países abaixo nos últimos 14 dias:
Brasil, China, Irã, Irlanda, Espaço Schengen (Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Suíça), Reino Unido, África do Sul, Índia.
As restrições de fronteira sufocaram o turismo entre os dois países. As empresas canadenses, especialmente as companhias aéreas e aquelas que dependem do turismo, pressionam o governo local para relaxar as restrições. Trudeau disse haver conversado com Biden sobre medidas de coordenação nas fronteiras enquanto os dois países avançam com a vacinação em massa.
Fonte: Passageirodeprimeira.com.br