Acordo bilateral melhora relação
Trump disse que intermediou uma conversa que levará Israel e Emirados Árabes Unidos a assinarem uma série de acordos bilaterais sobre investimento, turismo, segurança, tecnologia, energia e outras áreas enquanto se movem para permitirem voos diretos os países e estabelecerem embaixadas recíprocas nas nações. A reunião com as delegações dos dois países para debater e, por sua vez, assinar o pacto, deverá acontecer nas próximas semanas.
O acordo faz com que Israel renuncie, por enquanto, seus planos de anexar territórios palestinos, para se preocupar em melhorar seus laços com o restante do mundo árabe. “Como resultado deste avanço diplomático e a pedido do Presidente Trump, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos, Israel suspenderá a declaração de soberania sobre as áreas delineadas para a Paz e concentrará seus esforços agora na expansão dos laços com outros países no mundo árabe e muçulmano”, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca e descrito como uma declaração conjunta de Israel, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.
Voos diretos entre os países
O acordo bilateral a ser assinado irá propor uma série de novidades, incluindo voos diretos entre os países, auxiliando assim o turismo e a paz no Oriente Médio. Até o momento, não há nenhuma companhia aérea que opere um voo direto ligando os dois países, muito por conta dos impasses que as nações têm entre si. Se assinado, o acordo fará com que os Emirados Árabes seja o terceiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel, com os já citados anteriormente, Egito, que assinou um acordo de paz histórico em 1979, e Jordânia, que assinou um tratado em 1994.
O acordo, além de ser bom para os dois países, também pode auxiliar no longo impasse que Israel possui com seus vizinhos, potencialmente levando outras nações árabes a seguirem o exemplo. Se os voos realmente começarem, será uma excelente oportunidade para brasileiros chegarem em Israel conectando em Dubai.
Consulte a documentação necessária para viajar para Israel e os Emirados Árabes Unidos.